Me chamou a atenção esta semana a aprovação, no Brasil, da Lei que regulamenta a união homossexual. Achei muito bacana, sabe? Porque de fato este tipo de união existe. E o direito provém dos fatos, não é assim? No nosso país são mais de 60 mil uniões entre homossexuais, que agora estão na legalidade. Aqueles que se amam, se dão bem, e que querem viver juntos, por que não fazê-lo? Acho muita prepotência da sociedade querer opinar sobre a vida e até sobre a escolha sexual de cada indivíduo.
A Argentina foi o primeiro país na América do Sul a trazer para a legalidade este tipo de união que todos sabem que existe. Serviu de modelo para o Brasil e servirá ainda para muitos outros países próximos, certamente.
A fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerados iguais e lhes assegura plenos direitos sociais, políticos e individuais. Segundo o conceito de fraternidade, em essência não há nada que hierarquicamente diferencie um ser humano do outro: são como irmãos (fraternos). Este conceito é a peça-chave para a plena configuração da cidadania entre os homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. De uma certa forma, a fraternidade não é independente da liberdade e da igualdade, pois para que cada uma efetivamente se manifeste é preciso que as demais sejam válidas.
Bom, mesmo com toda esta campanha pela "fraternidade" no decorrer desses muitos anos, a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil rechaçou a idéia, tem lá seus motivos. O fato é que o STF mostrou que vale mais os direitos humanos; que de fato vale mais a fraternidade. Mas eu fiquei me questinando: que tipo de fraternidade mesmo a CNBB defende? Porque não deve ser a mesma que eu conheço. rsrs... Bom, vamos deixar cada um com seu cada qual.
A regulamentação do casamento gay não foi apenas uma grande conquista dos homossexuais, foi um marco e o pontapé inicial para as próximas grandes conquistas que devem vir. Parabéns a esta classe que trabalha unida e não cansa nunca de lutar pelos seus direitos de cara limpa e de peito aberto, apesar de toda discriminação que existe.
E um viva aos Direitos Humanos!